sábado, 7 de junho de 2014

O Espírito nos é dado em Pentecoste

Vivendo passo a passo os domingos do tempo Pascal,
chegamos a semana que antecede a festa de Pentecostes.
Cantamos unidos no dia da ascensão:
“O Senhor Jesus aos céus se elevou
De quem nos oprimia o poder quebrou.”

Jesus tendo completado sua missão e glorificado junto ao Pai e como o Senhor da vida e da história, envia o Espírito Santo. Os discípulos reunidos no cenáculo experimentaram a força, o dinamismo e a coragem do Espírito de Jesus Ressuscitado.

“Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperais a realização da promessa do Pai, da qual vós mesmos ouvistes falar...” “sereis batizados com o Espírito Santo dentro de poucos dias.”

Os discípulos foram transformados; de homens fechados e medrosos, tornaram-se apóstolos que abrem as portas e anunciam o Cristo vivo, convocando para a conversão e o batismo. Pentecostes e a plenitude da Páscoa de onde brotam todos os bens, todas as graças da caminhada cristã, da comunidade, da missão, dos sacramentos e de toda a vida eclesial.

“Desde o nascimento da Igreja, é o Espírito que dá a todos os povos o conhecimento do verdadeiro Deus; e une numa só fé, a diversidade das raças e línguas.” (Prefácio do domingo de Pentecostes)

O Espírito Santo é dado à Igreja no primeiro dia da semana, sinal da nova criação que renasce com a Ressurreição. O Espírito enche os discípulos de alegria e de paz. Torna-os capazes do perdão e da reconciliação, ajuda-os a partir em missão a começar da Galiléia, Jerusalém, abrindo os caminhos até o fim do mundo.

O Espírito Santo chamado de Paráclito, consolador  é o amor que une o Pai e o Filho; hoje Ele continua a unir as pessoas nas famílias, comunidades igrejas; ajuda a quebrar as barreiras, a abrir os corações e a fazer acontecer a Unidade.

Não é sem motivo que na semana de preparação de Pentecostes acontece também a semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Jesus rezou pela Unidade:
“Pai Santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste
 para que eles sejam um assim como nós somos um.”(Jo 17, 11)

É lastimável que as igrejas cristãs estejam divididas, perdendo assim a credibilidade em Jesus, o enviado do Pai. (Cf.Jo 17,21)

Nossa prece todos os dias é um clamor uníssono pelo Espírito, para que dê vida nova onde habita a morte e a estagnação; rezamos com as outras igrejas cristãs:


“Sejamos um para que o mundo creia; sejamos um irmãos e o mundo há de crer.”

Por: Irmã Elenice Buoro
Imagem: Canção Nova

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